Cala a boca!

Antes de tudo, queria justificar o porque da minha ausencia por esses dias..
eu estive com problemas no meu computador e também sem muita paciencia p. postar qualquer coisa ja que eu sabia que ia acabar falando demais :x
explicada minha situação, queria falar só um pouco hoje, um pouco sobre pessoas que falam demais e acabam falando merda, muita merda!
conhecem aquele ditado: se não tem nada p. falar fique quieto ?
pois bem, ele tem passado pela minha cabeça diversas vezes ultimamente. toda hora eu tenho ouvido pessoas falarem demais, falarem coisas que nem tem ideia do que são ou para que servem. só falam aquilo para fingir ter conteudo, para fingirem serem rebeldes e diferentes.
sei bem que ja falei como odeio pseudo-cults, mas nunca fiz nada com eles e nem eles comigo, mas ouvir pessoas ao meu redor falando merdas pseudo-cults tem me estressado DEMASIADAMENTE. sabe quando alguem simplesmente pode ficar quieto e deixar os outros em paz ? entao.. isso é totalmente o oposto do que estao me fazendo passar
as vezes fico tao cansada de ouvir que preciso sair do lugar, ja que tem aqueles engraçadinhos que falam "os encomodados que se retirem"...
os encomodados que se retirem o caralho! nao é possivel que é possivel entrar em um consenso como "seres racionais" que somos ? fico tao cansada de discutir que prefiro me omitir, ja que sei que nada do que eu falo/faço podera mudar alguma coisa.
to cansada, alguem pode me ajudar a matar alguem ?
atenciosamente, carol

ah! e como eu nao tenho mais sobre oque falar, peço que me mandem alguma sugestão, por favor, eu to precisando de temas hahahha obrigada

Nossos mundos


olá todos =)
hoje não tenho algo interessante p. falar entao vou falar sobre algo que sempre me fascinou e sempre me fascinará, que seria o poder que temos que criar dentro de nós mesmos mundos "imaginários", mundos nos quais nós muitas vezes podemos nos perder ou esquecer de toda realidade que existe a nossa volta e nos voltar completamente a esse "novo mundo"
temos esse tipo de poder dentro de todos nós, nao importa se somos punks, pops, manos ou de qualquer rotulo que voce seja.. esse poder é muito grande, muito poderoso, é algo que a gente nao pode lutar contra, por isso muitas vezes criamos mundos nos quais nós mesmos nao nos sentimos bem, mas como é algo fora da realidade que estamos encaixados, isso se torna um refugio, um novo lar.
no sentindo real da palavra, que seria um lugar onde podemos nos sentir confortaveis, seguros de tudo e todos.
mas afinal, porque criamos tal mundo ? somente p. uma fuga ou p. nosso bel-prazer ?
esse mundo novo, esse mundo irreal que nós criamos é algo tao forte, tao nosso, que ninguem pode entrar, nós nunca permitimos ninguem entrar porque sabemos que quando alguem souber oque se passa la, sabera como manipular voce, como ter total controle sobre suas maiores fraquezas.
criar esse mundo seria algo ruim ? algo errado ? muitos podem achar que sim, porque acabamos preferindo esse novo lar que o nosso proprio.
mas tem um porque de nós prefirirmos tanto um mundo irreal que o mundo real, percebo que as pessoas nao possuem mais amor por nada, é tudo carnal, nada espiritual.. digo carnal nao só no sentido da carne, mas no sentido das pessoas darem mais valor a algo que elas podem "pegar", algo concreto do que se arriscar e ir para o lado espiritual, algo que se quebrar é muito mais dificil de consertar, algo que pode ate nao consertar
a fuga da realidade é algo bom sim! é algo que pode fazer a gente voltar p. realidade depois de um tempo com outras formas de pensar, com outros valores, sem medo..
sei que muitas vezes sair desse mundo pode ser algo que mete muito medo, mas se soubermos lidar com oque esta a nossa volta, isso tudo muda
ter como fuga um mundo novo é algo que eu tenho recorrido muito, e espero que muitos, ao se sentirem inseguros ou perdidos, façam o mesmo.. é uma otima maneira de mudar oque voce tem certeza que é imutavel.
nao quero aconselhar ninguem a fazer isso, mas sei que muitas vezes nao existem outras saidas.
ja tentei a maioria dela e digo, a fuga da realidade dentro de um mundo só seu é a mais eficaz.
abraços, e meu texto de hoje ficou horrivel, me perdoem

Fazer meus problemas se esvaírem

hoje eu sei que posso dizer com toda certeza que sinto como se meus problemas estivessem finalmente me dando um tempo, talvez eles estejam tão cansados quanto eu, ou eu posso dizer que ganhei a batalha de hoje.
muito obrigada!

Juventude ?


olá =) faz um tempo que não posto algo de minha propria autoria aqui, entao hoje vou tentar escrever algo "interessante"
hoje eu tava olhando o orkut de algumas pessoas (sim, eu fuço no orkut alheio) e percebi como essa moda de ser "alternativo" tem se tornado tão grande. todo mundo agora entra em comunidades desmerecendo o amor, dizendo que festas e álcool sao tudo, comunidades que falam em como você não se importa, que falam como as pessoas são más uma com as outras, que voce nao deve confiar em ninguem e que você é foda e forte por resistir ao amor com todas as suas forças.
isso me deixou extremamente PUTA, mas ao mesmo tempo me deixou um tanto quanto triste, por saber que a maioria das pessoas que se dizem tao "diferentes" assim são no interior, pessoas comuns, com sentimenos comuns, nada a mais para acrescentar p. ninguem!
outro dia vieram me perguntar se eu fazia esse blog só p. mostrar como eu sou diferente e "não tenho sentimentos" entao eu pensei: NAO TENHO SENTIMENTOS, SEU BOSTA ? eu fiz esse blog exatamente p. mostrar como eu posso ser machucada por dentro, diferente do que todos achavam de mim, achavam que eu realmente nao ligava, que eu estava "presa" dentro de mim mesma.. mas acho que perceberam que no fundo eu sou algo quebradiço, algo que pode não ser a melhor pessoa p. expressar seus sentimentos, mas alguém que pode amar tão intensamente como pode odiar..
me deixa extramamente confusa não saber porque as pessoas acham tão melhor ser algouem ausente de sentimentos e cheio de historias p. contar para os netos. afinal qual o sentido de tudo se oque importa é oque eu fiz no fim de semana ?
e ainda existem aqueles que dizem não fazer parte dessa massa clichê e dizem como todos os jovens sao alienados ou qualquer coisa que faça parecer que eles sao muito melhores que os outros. oque importa é oque voce faz, oque voce sente, nao oque voce poe no orkut; mas hoje em dia, tudo se perdeu, os sentimentos, os valores, a familia, o respeito, enfim.. tudo que todas pessoas ser tão "clichê".
ainda existem aqueles que fingem que leem varios livros, que são conhecedores de uma cultura gigantesca, ouvem mpb e se auto intitulam de "cults". mas afinal, da pra alguem me explicar oque é ser cult ?
quando eu pensei nisso me veio a voz de uma garota da minha escola que se diz cult dizendo: ser cult e ter cultura
mas então eu pensei: oque é cultura então ?
e sei muito bem oque me responderiam: é ouvir los hermanos e ler clarice lispector.. já que no fundo, eles só conhecem esse tipo de cultura. não estou desmerecendo nenhum porque aprecio muito o trabalho de ambos, mas parece que se tornou tão normal gostar deles que tenho um pouco de "medo" de dizer que gosto deles, já que muitos podem pensar (se ja nao pensam) nossa, essa ai se acha cult.
MANO, MORRAM TODOS!
fico tão cansada de tentar ser eu mesma hoje em dia, que cansei, esgotei!
campanha:
CRIEM ATITUDE NESSA PORRA DE COISA QUE VOCES CHAMAM DE CABEÇA E S-E-J-A-M V-O-C-E-S M-E-S-M-OS PELO AMOR DE DEUS!

muito obrigada pelo atençao, mas prefiro ficar por aqui já que falar sobre isso me deixa extremamente furiosa
abraços, e morram por favor

Bibio



Por esses dias, um amigo meu me apresentou esse cara chamado Bibio que faz sons intrumentais experimentais, muito bom!
vale a pena ouvir =)
espero que gostem

Poema 2

Tabacaria - Álvaro de Campos

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordámos e ele é opaco,
Levantámo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.

Poema

Por Mim ?
Álvares de Azevedo

Teus negros olhos uma vez fitando
Senti que luz mais branda os acendia,
Pálida de languor, eu vi-te olhando -
Mulher do meu amor, meu serafim,
Esse amor em teus olhos refletia...
Talvez! - era por mim?

Pendeste, suspirando, a face pura,
Morreu nos lábios teus ai perdido...
Tão ébrio de paixão e de ventura!
Mulher do meu amor, meu serafim,
Por quem era o suspiro amortecido?
Suspiravas por mim?

Mas... eu sei!... ai de mim? Eu vi na dança
Um olhar que em teus olhos se fitava...
Ouvi outro suspiro... d' esperança!
Mulher do meu amor, meu serafim,
Teu olhar, teu suspiro que me matava...
Oh! não era por mim!

Confusão

Hoje eu percebi o tanto que eu posso ser algo que eu tanto repudio, eu nunca quis colocar ninguém em uma posição de ter que adivinhar oque ta acontecendo comigo, mas eu não consigo mais controlar isso, já não sei como parar.
Eu estou me sentindo perdida, confusa, mas eu nunca sei porque, e eu tenho colocado varias pessoas em situações de extremo desconforto, como fazer isso parar ?
eu nunca quis que isso se tornasse real, eu estava tao fechada dentro da minha propria concha, dentro de mim mesma que não percebi que as pessoas estavam invandindo-a e colocando-as si proprias em situaçoes em que nem eu sabia oque fazer
Agora não tem como fazer com que todos ao meu redor não sofram, eu sei que devia ter ficado do jeito que estava, mas eu sei fui fraca, eu quis "deixar acontecer" mas agora eu vejo que não foi o melhor a se fazer
Quero acabar com isso, rapido.

O fim.


Sentir como me sinto agora pode não ser o melhor para se sentir num sabado a noite, eu devia estar feliz, me divertindo, devia estar feliz pelo simples fato de estar feliz.
Mas será que realmente é tão facil ser simplesmente feliz ? eu não sei como eu aguentei ate agora sem me machucar, mas hoje eu ja nao aguentei, tive que me machucar p. ver se ainda tinha a mesma sensação que eu sempre tive, e eu tive, e foi muito bom por uns 5min.. mas parece que a dor dentro de mim mesma foi ficando maior a cada batida do meu coração
Seria esse o começo de mais uma recaida ? de mais um desabamento emocional..
eu nao ficaria surpresa se amanhã eu acordasse suando e chorando como muitas vezes ja aconteceu, talvez eu deva me enfiar em outro mundo imaginario no qual só eu ganho, me enfiar de novo naquilo que um dia eu ja tive alguma paz, meu proprio mundo seria a melhor saida agora, mas sera que isso me ajudaria de verdade ? eu sei que no final eu voltarei p. isso, e que sera de novo a mesma coisa, porque eu ainda me importo ?
a minha vontade de ter a minha propria vida, sozinha, somente eu e eu mesma cresce cada vez mais, mas eu sei que nao consigo abandonar essa vida, parece que agonia me diverte, ela sorri p. mim, e eu sorrio de volta.. mas, porque eu sorrio ? eu nao deveria manda-la embora ?
isso tem me agoniado demais, ta crescendo e eu sei que nao vai parar, ate eu sofrer o colapso e me retrair e voltar e ser como era
mas eu não quero